Nos últimos 12 meses, o mercado imobiliário de São Paulo experimentou um crescimento impulsionado por obras do metrô e mudanças no zoneamento, que ampliaram o potencial construtivo. Perdizes destacou-se como o bairro com o maior número de imóveis não vendidos após os lançamentos, conforme levantamento da Brain. Regiões como Pinheiros e Vila Mariana, bem como bairros como Santo Amaro e Vila Prudente, também apresentam grande estoque de imóveis disponíveis.
Especialistas observam que imóveis que permanecem mais tempo no mercado geralmente têm características menos atraentes, como a falta de vagas de garagem ou discrepâncias entre o projeto e a entrega. Além disso, a dificuldade de financiamento com juros baixos limita as vendas. O estoque imobiliário inclui imóveis não vendidos após o término do projeto, bem como unidades disponíveis durante a construção, e sua demora em vender pode impactar negativamente as empresas do setor.
A compra de imóveis de estoque pode oferecer vantagens como preços mais baixos e condições de pagamento mais flexíveis. Carlos Castro, planejador financeiro, ressalta a importância de avaliar as características do imóvel e entender o motivo da venda prolongada. Imóveis prontos para uso imediato podem ser atraentes, mas é crucial verificar se atendem às necessidades do comprador e por que não foram vendidos inicialmente.
Os preços médios de imóveis em São Paulo variam conforme o número de quartos e o tamanho. Apartamentos novos têm um preço médio de R$ 717 mil por 51 m². A Brain aponta que 76,7% dos empreendimentos lançados foram vendidos, mas ainda há um estoque significativo. Empresas como MRV e Cyrela lideram o país em estoque imobiliário. O aumento dos lançamentos está relacionado ao programa Minha Casa, Minha Vida, com crescimento nas unidades econômicas devido a subsídios e isenções de taxas.
Informações retiradas de Estadão.
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