Aquecido, mercado imobiliário acelera alta de preços em junho. A taxa interanual subiu de 11,24% em maio para 11,65% em junho, atingindo o maior nível desde junho de 2023.
O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) subiu 0,85% em junho, acelerando frente a maio, quando a alta foi de 0,78%. Assim, a taxa interanual cresceu de 11,24% em maio para 11,65% em junho, a maior desde junho de 2023, quando alcançou 12,07%.
Outros indicadores, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), também mostraram aceleração, indicando um mercado imobiliário aquecido tanto na construção quanto na locação.
O setor imobiliário vive um bom momento. Os preços dos aluguéis, medidos pelo IVAR, tiveram aumento interanual de 10,65% até junho, similar ao IGMI-R, que subiu 11,65% no mesmo período. Ambos contrastam com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 4,23% até junho, ante 3,93% no mês anterior.
O aumento real dos preços no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, destaca o potencial de investimento e a atratividade do setor, evidenciando sua resiliência e dinamismo mesmo diante de desafios macroeconômicos.
Em junho, o IGMI-R cresceu em seis das dez cidades analisadas. Em todas as regiões, ao menos uma cidade registrou aceleração do IGMI-R de maio para junho. No Sudeste, São Paulo (de 0,32% para 0,37%) e Belo Horizonte (de 2,86% para 4,12%) tiveram crescimento. No Sul, Curitiba (de 0,64% para 0,80%) e Porto Alegre (de -3,54% para 1,64%) se destacaram. No Nordeste, Fortaleza foi a única cidade com aumento (de -0,38% para 0,77%), enquanto Recife caiu de 0,99% para 0,70%. No Centro-Oeste, Brasília (de 1,80% para 1,92%) foi a única cidade com avanço.
A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros seis meses de 2024 foi de 6,96%, a maior taxa acumulada para o período desde 2020, evidenciando o aquecimento do setor em 2024. Essa tendência foi observada em outras seis cidades do índice, abrangendo todas as grandes regiões do país, indicando uma aceleração generalizada em várias cidades.
Informações retiradas de Lucas Moraes ao JC Pe.
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